sábado, 26 de julho de 2014

Depois da tempestade

E eis que ele veio. Chegou em espiral, vento forte, girando cresceu. E eu aqui, ouvindo o barulho lá fora, implodi a casa para receber tudo, para sentir tudo. E agora? Daqueles paredes-telhados-chãos não resta nada, além de mim. Mas... É muito verdade que já nao há grades por aqui, também, ou correntes. Nada que me segure, nada que me esconda. Além disso, esse frio que sinto nem é assim tão novo... Talvez seja apenas esperar essa tempestade passar, agora que eu deixei entrar. Resto eu, sim. Mas afinal, não será sempre assim?