desencontro mercado
sábado, 26 de julho de 2014
Depois da tempestade
E eis que ele veio.
Chegou em espiral, vento forte, girando cresceu.
E eu aqui, ouvindo o barulho lá fora, implodi a casa para receber tudo,
para sentir tudo.
E agora?
Daqueles paredes-telhados-chãos não resta nada,
além de mim.
Mas...
É muito verdade que já nao há grades por aqui, também, ou correntes.
Nada que me segure,
nada que me esconda.
Além disso, esse frio que sinto nem é assim tão novo...
Talvez seja apenas esperar essa tempestade passar, agora que eu deixei entrar.
Resto eu, sim.
Mas afinal,
não será sempre assim?
terça-feira, 16 de abril de 2013
Something in the way
Take my heart.
Yes, please, take it. It’s yours. It’s been for a while.
You didn’t know, right? Of course you didn’t – I have never told you that before.
I’ve been keeping it hidden, I’ve been afraid.
I’ve been also ashamed. I’m shy. And I’m aware I don’t look like a shy person, but I am.
It’s hard for me.
It’s hard for me to love you.
It’s hard for me you don’t love me back.
domingo, 8 de abril de 2012
Gossip
And once again there is nothing left except these rumors.
And I keep hearing them…
Lots of different versions of our story, and they keep telling me them (?!?), like REALLY saying it as if I wasn’t aware.
But then again, of course, those are lies.
All of these stories and rumors, they are false, each one in its own way, each one different from the other,
all of them inaccurate, wrong and, oddly, at the same time,
true on their unique belief.
And I keep hearing them…
Lots of different versions of our story, and they keep telling me them (?!?), like REALLY saying it as if I wasn’t aware.
But then again, of course, those are lies.
All of these stories and rumors, they are false, each one in its own way, each one different from the other,
all of them inaccurate, wrong and, oddly, at the same time,
true on their unique belief.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Chicken run
O que é isso? De onde vem, o que quer? O que queremos nós? O que quero eu, depois tu, entenda... são coisas diferentes, muito provavelmente.
Meu sentimento surge do vazio. Da necessidade, da carência, do não-mais-haver-de-quem-gostar. Ou não?
Foi só um toquezinho, um soprinho, um quase-nada, e eu sinto, sinto, sinto, desejo, vontades, saudades.
Foi um eu imperfeita, falha, metade de mim ali, apenas, o resto latente, e tu. E de ti eu brotei, e eu não entendi nem entendo, nem quero.
Mas aqui estou, escrevendo, perguntando de ti para uma página em branco. Que lindo.
Meu sentimento surge do vazio. Da necessidade, da carência, do não-mais-haver-de-quem-gostar. Ou não?
Foi só um toquezinho, um soprinho, um quase-nada, e eu sinto, sinto, sinto, desejo, vontades, saudades.
Foi um eu imperfeita, falha, metade de mim ali, apenas, o resto latente, e tu. E de ti eu brotei, e eu não entendi nem entendo, nem quero.
Mas aqui estou, escrevendo, perguntando de ti para uma página em branco. Que lindo.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Socorro!
E hoje uma tristeza que escorre por entre as horas do dia.
E hoje uma vontade de chorar só para sentir-me real.
Talvez pela ânsia de me redimir, como para lavar esse erro grotesco, afogar de vez o que já virou mania.
Mas hoje, e só hoje também, eu queria poder odiar tudo o que me rejeita.
Essa talvez seja a última utopia: um grito por liberdade preso na garganta do mundo todo.
E hoje uma vontade de chorar só para sentir-me real.
Talvez pela ânsia de me redimir, como para lavar esse erro grotesco, afogar de vez o que já virou mania.
Mas hoje, e só hoje também, eu queria poder odiar tudo o que me rejeita.
Essa talvez seja a última utopia: um grito por liberdade preso na garganta do mundo todo.
sábado, 9 de outubro de 2010
natural born idiots
Não nos entendemos no sexo, no diálogo, na música, na brincadeira ou na dança.
Mentimos juntos, mas nem então há sintonia.
Talvez pelo desespero, tenhamos caído na tentação de acreditarmos nós mesmos em nossa fantasia.
E foi então que os dois mostramos, criança, que por trás de tudo o que esconde nossa verdade, está ele,
gritando,
implorando,
desesperando,
nosso monstro faminto.
É uma espécie de vácuo, força que atrai, destrói e se alimenta de tudo o que ousa aproximar-se.
Somos assassinos, meu amor.
Hum... talvez por isso essa vontade de arrancar tua cabeça, hoje.
Mentimos juntos, mas nem então há sintonia.
Talvez pelo desespero, tenhamos caído na tentação de acreditarmos nós mesmos em nossa fantasia.
E foi então que os dois mostramos, criança, que por trás de tudo o que esconde nossa verdade, está ele,
gritando,
implorando,
desesperando,
nosso monstro faminto.
É uma espécie de vácuo, força que atrai, destrói e se alimenta de tudo o que ousa aproximar-se.
Somos assassinos, meu amor.
Hum... talvez por isso essa vontade de arrancar tua cabeça, hoje.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Só isso?
Mulher...
O que, tão furiosamente, persegues?
O que te move?
É a fé ou a falta dela?
Tu não consegues acreditar, não é verdade?
Não confias mais. Não te entregas mais.
- Dei meu coração perfeito e o recebi de volta sangrando, ela diz.
Mas por que, então, ainda insistes?
- ...
.
O que, tão furiosamente, persegues?
O que te move?
É a fé ou a falta dela?
Tu não consegues acreditar, não é verdade?
Não confias mais. Não te entregas mais.
- Dei meu coração perfeito e o recebi de volta sangrando, ela diz.
Mas por que, então, ainda insistes?
- ...
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