Ela optou por negar ao próprio filho, àquele ser que tanto desejara um dia, a existência. Porque o amava, e porque sabia, sem culpa, que seu amor era venenoso. Foi por saber que não conseguiria lhe dar o que ele mereceria ter que lhe poupou da vida.
Sábias palavras de Machado. O maior feito de um homem, o único e definitivo que prova sua humanidade e compaixão, é não legar àquele que diz amar a maldição de lhe ser semelhante: a imperfeição, essa imperdoável, insuportável, pré-condição para se "ser humano".
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