domingo, 8 de abril de 2012

Gossip

And once again there is nothing left except these rumors.

And I keep hearing them…

Lots of different versions of our story, and they keep telling me them (?!?), like REALLY saying it as if I wasn’t aware.

But then again, of course, those are lies.

All of these stories and rumors, they are false, each one in its own way, each one different from the other,
all of them inaccurate, wrong and, oddly, at the same time,
true on their unique belief.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Chicken run

O que é isso? De onde vem, o que quer? O que queremos nós? O que quero eu, depois tu, entenda... são coisas diferentes, muito provavelmente.

Meu sentimento surge do vazio. Da necessidade, da carência, do não-mais-haver-de-quem-gostar. Ou não?

Foi só um toquezinho, um soprinho, um quase-nada, e eu sinto, sinto, sinto, desejo, vontades, saudades.
Foi um eu imperfeita, falha, metade de mim ali, apenas, o resto latente, e tu. E de ti eu brotei, e eu não entendi nem entendo, nem quero.

Mas aqui estou, escrevendo, perguntando de ti para uma página em branco. Que lindo.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Socorro!

E hoje uma tristeza que escorre por entre as horas do dia.
E hoje uma vontade de chorar só para sentir-me real.
Talvez pela ânsia de me redimir, como para lavar esse erro grotesco, afogar de vez o que já virou mania.

Mas hoje, e só hoje também, eu queria poder odiar tudo o que me rejeita.
Essa talvez seja a última utopia: um grito por liberdade preso na garganta do mundo todo.

sábado, 9 de outubro de 2010

natural born idiots

Não nos entendemos no sexo, no diálogo, na música, na brincadeira ou na dança.
Mentimos juntos, mas nem então há sintonia.

Talvez pelo desespero, tenhamos caído na tentação de acreditarmos nós mesmos em nossa fantasia.
E foi então que os dois mostramos, criança, que por trás de tudo o que esconde nossa verdade, está ele,
gritando,
implorando,
desesperando,
nosso monstro faminto.
É uma espécie de vácuo, força que atrai, destrói e se alimenta de tudo o que ousa aproximar-se.
Somos assassinos, meu amor.

Hum... talvez por isso essa vontade de arrancar tua cabeça, hoje.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Só isso?

Mulher...
O que, tão furiosamente, persegues?
O que te move?
É a fé ou a falta dela?
Tu não consegues acreditar, não é verdade?
Não confias mais. Não te entregas mais.
- Dei meu coração perfeito e o recebi de volta sangrando, ela diz.
Mas por que, então, ainda insistes?
- ...
.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Distante, distraído, dividido.

Procuro-te no espaço improvável,
em corpos aleatórios,
em horários impossíveis.
À espreita,
em alerta,
espero teus ruídos,
que não vêm.

Mas tudo bem...

Já que meu desejo se basta,
já que teu desejo me basta,
já que é tudo o que terei,
aprendo dia-a-dia a amar tua ausência
e a criar tua presença a partir dessa distância infinita.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Viva a resistência.

Bendita seja a dúvida.
E bem-vindas a pergunta que não cala
e a dor que dói com causa.
Não temo a resposta, ainda que ela se demore enquanto eu padeço.
Só peço coragem – tanto para aceitá-la quanto para lutar pela vitória justa.