quarta-feira, 5 de março de 2008

Foi...

Foi. Sem pensar, ardendo, queimando, foi. Sem medo, passional. Ela queria, ele pediu, ela mandou. Aconteceu, como sempre, se entendiam assim, ele fazia concessões à sua fragilidade. E ela brincava de predadora, gostava de sentir o homem que tanto queria em suas coxas. Mesmo que fosse assim, tão doído e difícil. Queria agora mais do que nunca.
Foi. Sentia o corpo de novo, sentia aquela mulher que fora e esquecera – adormecida, não morta – em um canto bem escondido do quarto e da alma. Talvez não fossem apenas concessões e brincadeiras, talvez fosse somente ela, sendo desesperadamente ela. De novo.

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