quarta-feira, 5 de março de 2008

Sobre teu nome

Amo teu nome. Como amo as coisas de que preciso, com minha alma e dor, amo teu nome. Desejo estas letras, porque são elas, para mim, aquela poesia puta que é a maldição que trago comigo e que me afasta da paz. Lembram meu furor, falam ao útero e ao íntimo do meu corpo. E eu te desejo quando chamo e amo teu nome, esta seqüência de sons mentirosos, construídos na ilusão de significado à qual só se apega quem quer brincar. Por isso eu preciso, eu grito, eu corro e amo, enquanto quardo o sexo para ti, seguro os lábios e pretendo um solitário beijo de língua.

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